Olá amores. estou aqui para mostrar o meu 3° cordel,em homenagem à minha cidade que faz cem anos em 2011.

então aí vai







Quero trazer um pedaço
Do  enorme reluzeiro
De fé e de cultura
Que se chama Juazeiro
Mas não sem antes citar
O seu grande pastoreiro

O “cearense do século”
Meu “Padim Ciço Romão”
O santo deste nordeste
Um homem de vocação
que com um cajado no punho
cuidou do nosso sertão.


Juazeiro,terra viva
Que  há cem anos atrás
Era o grande tabuleiro,
Um povoado sagaz
Na ânsia da liberdade,
O seu desejo voraz.

Começamos pelo nome
Que por origem natural
Consagrou-se por uma planta
Do nosso meio rural
Que era muito abundante
Aqui neste arraial


O nome foi uma mudança,
De um povo perseverante
Buscando independência
Em sua luta incessante
Á favor da autonomia
Que era algo constante.



A busca por liberdade
Deu-se de um longo combate
Onde Alencar Peixoto
Fundou o jornal Rebate
Onde a luta começou
Travando-se um embate.


E foi nesse mesmo tempo
Em uma noite de natal
Que surgiu o “meu padim”.
E por algo tradicional
Rezou a missa do galo
Neste singelo local

Num dia primeiro de março
O inesperado aconteceu
Algo extraordinário,
Um milagre sucedeu
De dentro do relicário
A hóstia se dissolveu




E na boca da beata
A hóstia abençoada
Em sangue se transformou.
Com a notícia espalhada
Deste narrado milagre
A região foi abalada.



Em 1911 o “tabuleiro”
Foi então abandonado
E surge nosso Juazeiro
Que sempre será lembrado
Por seu grande  conselheiro,
Seu zelo e seu cuidado.


Juazeiro é terra rica
É  um berço cultural
onde é a xilogravura
Um dom vocacional
De expressar na madeira
Nossa riqueza local.


O nosso caro cordel
É outra base distinta
Da cultura do sertão
É a poesia sucinta
De versos declamados
Uma arte que era extinta


Manobra várias das artes
Da cultura nordestina
Do xote ao forró,
Comanda festas juninas
Deste imenso sertão
Uma chama que ilumina.


Te saúdo,juazeiro
E louvo teu centenário
Construído de muita fé
De base no missionário
E na colina do horto  
Te abençoa o vigário


És minha terra querida
Me orgulha a tua história,
Teu patriarca guerreiro
Mereces a minha vanglória
Pelo teu povo veeiro
Tua vida e trajetória




Para encerrar meus versos
Quero então saudar
E á minha terra querida
Quero parabenizar
Pelos cem anos de vida,
Vislumbre do Ceará.


2 comentários:

mary disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
carla jayane disse...

este corrdel ficou lindo!

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